Primigesta, 30 anos de idade, branca, casada, com pré-natal iniciado precocemente, gestação bem datada e todos os exames laboratoriais normais, sem queixas, está na 36ª semana de gestação e sempre esteve com níveis pressóricos normais até então. Ela vem à consulta de rotina de pré-natal, na qual se encontram os seguintes parâmetros clínicos: PA 150x95 mmHg; pulso 82 ppm; peso 70 kg, A 168 cm, afebril, corada e hidratada. AU: 33 cm; BCF: 130bpm, com movimentos fetais ativos, apresentação cefálica. O médico reavalia sua PA após um período de repouso, anotando 145x95 mmHg em 3 aferições sucessivas, e caracteriza o diagnóstico de hipertensão arterial, relembrando os aspectos fisiopatológicos dessa condição na gestação.
No que diz respeito à fisiopatologia, a hipertensão gestacional apresenta as seguintes características: