Primigesta, 32 anos, em tratamento de lúpus eritematoso sistêmico com hidróxido de cloroquina há 1 ano, com controle das crises e sem queixas. Vem à segunda consulta de pré-natal com 12 semanas, trazendo exames solicitados na primeira consulta.




IP artéria uterina: 0,95 (percentil 50 para a idade gestacional)
Com 35 semanas, a paciente começou a apresentar aumento dos níveis pressóricos e inchaço em mãos e pés. Em consulta do pré-natal, foi identificado PA: 155 x 98 mmHg, edema 2+/4 em pés e mãos, AU: 32 cm, BCF: 140 bpm, DU ausente. Proteinúria em fita +2. A paciente foi encaminhada ao hospital para avaliação e, após resultado dos exames complementares, foi confirmado o diagnóstico de pré-eclâmpsia grave. Que alteração encontrada indicou esse diagnóstico?