Primigesta, 36 semanas de gestação, chega à emergência referindo cefaleia occipital, escotomas e epigastralgia intensa com náuseas e vômitos. Nega contrações e perdas vaginais. Familiar refere que o pré-natal foi sem anormalidades até então e que a paciente nunca teve pressão alta. Ao exame: pressão arterial de 170 x 110 mmHg; altura uterina de 33 cm, tônus uterino normal, ausência de contrações, batimentos cardiofetais de 140 bpm, edema pronunciado de face e membros inferiores. Em relação a essa paciente, analise as assertivas abaixo:
I. Deve-se avaliar o grau de comprometimento materno-fetal, com rastreamento de síndrome de HELLP, critérios de gravidade de pré- eclâmpsia e avaliação da vitalidade fetal com cardiotocografia e dopplervelocimetria;
II. Há indicação de terapia preventiva anticonvulsivante com sulfato de magnésio, assim como tratamento da crise hipertensiva com hidralazina endovenosa ou nifedipina via oral;
III. Por se tratar de pré-eclâmpsia grave, está indicada a interrupção da gestação. Na presença de hematoma hepático, a cesariana deverá ser a via de parto;
IV. Há baixo risco de ocorrência de pré-eclâmpsia em gestação futura nessa paciente.
Quais estão CORRETAS?