Envolve um conjunto de propostas de condutas terapêuticas padronizadas pelo Ministério da Saúde, direcionadas exclusivamente a um indivíduo, não podendo ser aplicada a uma família ou grupo de pessoas.

Tem como objetivo traçar uma estratégia de intervenção, contando com os recursos da equipe, do território, da família e do próprio sujeito e envolve uma pactuação entre esses mesmos atores.

Não almeja a singularidade como elemento central de articulação, assim como também não exige a presença e colaboração de sujeitos comprometidos com propostas e condutas terapêuticas articuladas, já que as decisões são tomadas pela equipe.

Não deve ser dirigido às famílias em situações graves. Além de que o vínculo entre os profissionais envolvidos e os usuários deve ser evitado, a fim de não criar relações que possam interferir no seguimento do cuidado em saúde.

Por ser singular, não é necessário explorar a visão familiar ou social sobre a problemática, devendo centrar-se nos componentes biológicos ou nosológicos da doença, pois este é o foco do trabalho em atenção primária em saúde.