GABARITO: ALTERNATIVA B

Dentre os derrames pleurais exsudativo, o derrame pleural parapneumônico é um dos principais diagnósticos diferenciais e possui conduta diferente conforme estágio de evolução.

Seus estágios evolutivos são:

Estágio I (Fase exsudativa): derrames livres, pequenos a moderados, de instalação em poucos dias, com características bioquímicas de exsudatos não complicados, com LDH<1000 u/L, pH e glicose normais, bacterioscopia e gram negativos. Em sua maioria, se resolvem com terapia antimicrobiana.

Estágio II (Fase fibrinopurulenta): normalmente de grande volume, loculados, normalmente associados a espessamento pleural à tomografia de tórax. Se instala de dias a semanas e tem características de EXSUDATO COMPLICADO, ou seja, um dos critérios abaixo:

pH < 7,20
Glicose < 40 mg/dL
LDH > 1000 UI/L

Estágio III (Fase de organização): de instalação mais lenta, a toracocentese pode ser de difícil realização. Normalmente loculado, apresenta espessamento pleural importante e pode, inclusive, apresentar calcificações pleurais, a depender do tempo de instalação. Neste estágio, a drenagem pleural não é mais efetiva, sendo indicado a intervenção cirúrgica, sendo a decorticação a opção de escolha.