GABARITO: ALTERNATIVA B

As tiazolidinedionas (como a pioglitazona) aumentam a sensibilidade à insulina e diminuem a produção de glicose pelo fígado. Elas se ligam e ativam um ou mais receptores ativados por proliferadores de peroxissoma (PPARs), principalmente PPAR-gama, que altera a transcrição de múltiplos genes envolvidos no metabolismo da glicose e dos lipídios. A pioglitazona é mais frequentemente prescrita como terapia de segunda ou terceira linha no tratamento do Diabetes Mellitus tipo 2.

Algumas evidências sugerem que as tiazolidinedionas diminuem a densidade óssea e aumentam o risco de fraturas, principalmente em mulheres, portanto essa classe deve ser evitada em mulheres com baixa densidade óssea ou outros fatores de risco para fraturas. Os resultados de estudos observacionais em homens são conflitantes.

Os mecanismos pelos quais as tiazolidinedionas podem afetar a saúde óssea não são completamente compreendidos. Porém, a ativação do PPAR-gama 2 resulta no desvio das células estromais da medula óssea da linhagem dos osteoblastos para a linhagem dos adipócitos, o que leva a uma diminuição na formação óssea e ao aumento da adipogênese. Já a ativação do PPAR-gama 1 aumenta a formação e atividade dos osteoclastos. A maioria dos ensaios clínicos sugere uma diminuição na formação óssea e densidade óssea, além do aumento na reabsorção óssea com o uso de tiazolidinediona.