Gabarito: alternativa B

O tratamento medicamentoso da hiperplasia prostática benigna está indicado sempre que os sintomas secundários à doença como nictúria, hesitação, urgência miccional e poliúria, passam a interferir na qualidade de vida do paciente.

São preconizadas duas classes de medicações para o tratamento da hiperplasia prostática benigna sintomática. São elas: Os antagonistas alfa- adrenérgicos e os inibidores da 5 alfa-redutase.

A primeira classe de medicação tem ação direta sobre as fibras de músculo liso presentes na próstata, na cápsula prostática e no colo vesical. O bloqueio alfa-adrenérgico dessa musculatura reduz o tônus constritivo sobre a uretra, favorecendo o aumento do fluxo urinário e a atenuação dos sintomas.

Desse modo, os antagonistas alfa-adrenérgicos são drogas com ação rápida, produzindo alívio dos sintomas em um intervalo de tempo relativamente curto após o início de sua administração.

A segunda classe de medicações é representada pelos inibidores da 5-alfa-redutase. Essas drogas atuam diretamente na estrutura prostática, reduzindo o tamanho da glândula através do bloqueio da conversão de testosterona em di-hidrotestosterona (O principal hormônio envolvido na hiperplasia prostática).

Dessa forma, com a redução do volume prostático, há a diminuição da compressão exercida pela glândula sobre a uretra, melhorando assim o fluxo urinário.

É importante salientar, no entanto, que são necessários de 6 a 12 meses de tratamento com os inibidores da 5-alfa-redutase para que se observem os efeitos dessa classe de medicação.

Visto isso, vamos às alternativas.