Correta a alternativa "B". O ultrassom é o exame de escolha para avaliação inicial dos nódulos tireoidianos.

Esta escolha advém do fato de que ele, além de permitir uma excelente caracterização da morfologia e vascularização dos nódulos, apresenta um custo relativamente baixo, é de fácil execução, não necessita preparo e, sendo não invasivo nem utilizar radiação, não apresenta riscos para o paciente.

Ele consegue avaliar as características tanto nos nódulos considerados palpáveis (> 1,0 cm) como dos nódulos não palpáveis (< 1,0 cm).

Através de correlações prévias entre a caracterização dos nódulos na ultrassonografia, com os resultados dos anátomo patológicos após tireoidectomias dos pacientes avaliados, conseguiu-se uma padronização entre quais características ultrassonográficas apresentam maior valor preditivo para benignidade ou malignidade.

A tabela abaixo descreve as principais características utilizadas para esta diferenciação, e qual a sua correlação mais provável.

Todas estas características ultrassonográficas já foram cobradas em provas anteriores!

Nestas circunstâncias, o examinador solicitou avaliação sobre o aspecto de malignidade ou benignidade, baseado nas caracterizações ultrassonográficas dos nódulos. Por isso, fique atento às informações apresentadas no quadro acima.

Esta questão abordou a principal característica associada à malignidade: as microcalcificações. Estas são as representações ultrassonográficas dos corpos psamomatosos, achado identificado no anátomo patológico do carcinoma papilífero.

A lesão mista tem baixa probabilidade de malignidade, mas ainda não descarta esta possibilidade. Já a lesão cística pura, descarta totalmente o risco de malignidade, e, como veremos mais adiante, não indica nenhum outro exame complementar para sua avaliação.

O padrão de vascularização dos nódulos pode ser descrito através da classificação de Chammas. Esta classificação, descreve uma padronização numérica entre os possíveis padrões de vascularização que podem ser encontrados nos nódulos.

Apresenta um aumento de probabilidade de malignidade, de acordo com o aumento do número na classificação, sendo baixo risco de malignidade os classificados como I, II e III, e alto risco os classificados como IV e V.