O adenocarcinoma gástrico é classificado histologicamente em dois subtipos principais segundo a classificação de Lauren: o tipo intestinal e o tipo difuso. Essa distinção é fundamental não apenas por suas características morfológicas e epidemiológicas, mas também por implicações prognósticas e fisiopatológicas.

O tipo intestinal é o mais comum em países com alta prevalência de Helicobacter pylori e está fortemente associado à sequência de Correa, um modelo que descreve a progressão da mucosa gástrica normal para gastrite crônica, atrofia, metaplasia intestinal, displasia e finalmente carcinoma. Afeta predominantemente pacientes mais idosos, tem curso mais indolente, costuma formar massa tumoral bem definida e apresenta formação glandular bem diferenciada à histologia, lembrando adenocarcinomas de cólon. O padrão de disseminação tende a ser hematogênico.

Já o tipo difuso, mais frequente em pacientes jovens (com discreta predominância no sexo feminino), não segue a sequência inflamatória típica. Está mais relacionado a mutações germinativas da E-caderina (CDH1) e caracteriza-se por infiltração difusa da parede gástrica sem formação de massa, resultando na clássica linite plástica. Tem pior prognóstico e maior tendência à disseminação peritoneal.

Veja o esquema abaixo que resume as principais características dos dois subtipos:

Agora, vamos procurar a opção, entra as alternativas, que não se relaciona ao subtipo intestinal de Lauren: