GABARITO: ALTERNATIVA A.

A hipertensão arterial (HA) é a principal doença em causas de morte e mortalidade em todo o mundo.

A Diretriz Brasileira de Hipertensão Arterial (2020) define a hipertensão como uma doença crônica não transmissível, de causa multifatorial, dependente de fatores genéticos, epigenéticos, ambientais e sociais, caracterizada por elevação persistente da pressão arterial (PA) sistólica maior ou igual a 140 mmHg e/ou PA diastólica maior ou igual a 90 mmHg, medida em duas ocasiões diferentes, na ausência de medicação anti-hipertensiva.

O esquema anti-hipertensivo deve manter a qualidade de vida do paciente, de modo que estimule a adesão terapêutica. O objetivo principal do tratamento da hipertensão arterial é a redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares.

A primeira linha de tratamento da HA é composta por 4 classes de anti-hipertensivos: IECA ou BRA; bloqueadores dos canais de cálcio e diuréticos tiazídicos. Nos pacientes resistentes ao tratamento com essas classes, a droga mais indicada como forma de associação é a espironolactona.

A hipertensão refratária é definida como um subgrupo de pacientes com HA resistente verdadeira, que mantém a PA não controlada (PA ≥ 140/90 mmHg), mesmo estando em uso de cinco ou mais fármacos anti-hipertensivos, incluindo a espironolactona e um diurético de longa ação.