GABARITO: ALTERNATIVA C

Futuro residente, estamos diante de um tema que é mais frequente na pediatria: desidratação.

Aqui, foi questionado sobre desidratação de uma maneira geral.

A desidratação pode ser de três tipos: isotônica, hipertônica ou hipotônica.

1. DESIDRATAÇÃO ISOTÔNICA OU ISONATRÊMICA:

Ocorre perda proporcional de água e eletrólitos. O sódio é normal, entre 135 e 145 mEq/L. É a forma mais frequente e pode ser

ocasionada por diarreia e vômitos.

2. DESIDRATAÇÃO HIPOTÔNICA OU HIPONATRÊMICA:

Ocorre por uma perda maior de eletrólitos do que de água ou há um excesso de água em relação aos eletrólitos. O sódio está

baixo, menor que 130mEq/L. Com uma maior concentração de sódio no intracelular, a água desloca-se para dentro da célula, piorando a

desidratação e causando sintomas precoces. É pouco frequente, pode ocorrer na iatrogenia pela correção de volume sem eletrólitos, perdas gastrointestinais e diarreias em pacientes desnutridos.

3. DESIDRATAÇÃO HIPERTÔNICA OU HIPERNATRÊMICA:

A perda de água é maior que a de eletrólitos ou existe um excesso de eletrólitos em relação à água. O sódio está alto, acima de 150mEq/L.

Com a perda de água, o meio extracelular torna-se hiperosmolar, causando saída de água das células e mantendo a volemia. Com isso, os

sintomas de desidratação são mais tardios ou não aparentes. Também é pouco frequente, pode ser causada por perdas gastrointestinais,

iatrogenia por infusão de soluções hipertônicas, sudorese excessiva ou por restrição da ingesta de água.