GABARITO: ALTERNATIVA D

O que o examinador quer saber: como é feita a avaliação ultrassonográfica da corionicidade.

O conhecimento da corionicidade nas gestações múltiplas é essencial para o acompanhamento adequado da gravidez, uma vez que as gestações monocoriônica apresentam risco maior de complicações, como síndrome da transfusão feto-fetal, sequência anemia-policitemia, gêmeo arcádico, enovelamento de cordão e gêmeos conjugados.

A ultrassonografia do primeiro trimestre (entre 6 e 14 sem) é um método efetivo para avaliar amnionicidade e corionicidade na gestação múltipla.

Entre 6 a 8 semanas, as gestações dicoriônicas apresentam dois sacos gestacionais e um septo espesso entre eles, e as monocoriônicas apresentam um saco gestacional com dois embriões.

A partir de 9 semanas já é possível observar o âmnio, então a corionicidade é determinada pela identificação de duas placentas separadas e as características da membrana amniótica:

- Monocoriônica/monoamniótica: não há membrana entre os fetos.

- Dicoriônica/diamniótica: a membrana entre os fetos apresenta o sinal do lambda .

- Monocoriônica/diamniótica: a membrana entre os fetos apresenta o sinal do T.

Após o primeiro trimestre, torna-se difícil a identificação do sinal do lambda e do sinal do T, além das placentas estarem fundidas, dificultando a determinação da corionicidade.

As imagens ultrassonográficas abaixo mostram a presença do sinal do lambda e do sinal do T, nas gestações dicoriônicas e monocoriônicas respectivamente.