GABARITO: ALTERNATIVA B

O prolapso do estoma é mais frequente nas colostomias (em especial, as confeccionadas em alça) do que nas ileostomias. A incidência de prolapso nas colostomias em alça transversais é significativamente alta e aumenta com o tempo. Ainda, o segmento eferente (distal) é o que mais evolui com prolapsa. A causa do prolapso relaciona-se com a abertura na parede abdominal (aponeurose do músculo reto abdominal) confeccionada com diâmetro muito grande; a colocação do estoma na incisão cirúrgica principal, pois o risco de uma infecção de parede facilita a formação de hérnia paraestomal, favorecendo o prolapso; ou ainda pode decorrer da presença de sigmoide ou alça redundante, com uma fixação insuficiente do segmento intestinal no peritônio parietal. O aumento brusco da pressão intra-abdominal (como o provocado por tosse, espirro, levantamento de peso) favorece o aparecimento de prolapso. Esses pacientes podem se queixar de dor, dificuldade de adaptação da bolsa coletora, e, mais raramente, obstrução, encarceramento e estrangulamento. As opções de tratamento cirúrgico eletivo incluem reposicionamento, com transposição do estoma, ou conversão para um estoma terminal, com o segmento distal maturado à maneira de uma fístula mucosa. Quando encarcerado, o prolapso pode ser reduzido no leito, sendo pertinente programar correção eletiva quando recorrente.