Estrategista, para o diagnóstico de migrânea, o paciente precisa ter apresentado ao menos 5 crises na vida que durem de 4 a 72 horas e apresentem 2 dos 4 sintomas abaixo:

· Caráter unilateral

· Pulsátil

· Intensidade moderada a grave

· Piora com esforço físico.

Além disso, o paciente precisa apresentar náuseas e vômitos E/OU foto e fonofobia.

Em crianças, a diferença reside na duração mínima das crises, que pode ser de apenas 2 horas!

O tratamento pode ser dividido em agudo, direcionado às crises, ou profilático. O tratamento das crises deve ser escalonado, habitualmente feito com analgésicos simples ou antiinflamatórios em crises leves a moderadas e com triptanos nas crises intensas. Lembre-se de que os opioides não devem ser utilizados em nenhuma circunstância. É importante que a medicação seja administrada nos primeiros minutos e que quando o paciente apresentar náuseas, o uso de antiemético também seja feito. Em relação à profilaxia, estará indicada quando a frequência de crises for superior a 3 episódios por mês ou quando as crises forem de alta morbidade: auras de tronco, uso abusivo de analgésicos ou crises intensas e limitantes. Além dessas indicações, caso seja desejo do paciente, a profilaxia também estará indicada.

São várias as opções de medicamentos, sendo as classes mais comuns:

· Betabloqueadores: propranolol e metoprolol, principalmente

· Droga antiepilépticas: ácido valproico, topiramato

· Antidepresivos: amitriptilina, nortriptilina, duloxetina, venlafaxina

· Outros: flunarizina, riboflavina, candesartana e mais recentemente os inibidores do CGRP.

Em linhas gerais, a escolha do profilático será feita a partir das características clínicas do paciente, pesando-se os efeitos colaterais e eventuais contraindicações.

Vamos às alternativas: