A hemólise é a destruição precoce das hemácias, reduzindo sua vida média habitual de 120 dias. Mas que alterações laboratoriais esperamos encontrar em uma anemia hemolítica, Estrategista?

A primeira alteração é a reticulocitose, isto é, aumento da contagem de reticulócitos, as formas jovens das hemácias, recém-liberadas pela medula óssea. Quando ocorre destruição periférica das hemácias, a medula óssea reage justamente aumentando a produção eritrocitária, liberando, assim, grande quantidade de reticulócitos na circulação (>100mil ou >2%).

As demais alterações resultam da liberação do conteúdo intracelular das hemácias hemolisadas. Temos, por exemplo, aumento da desidrogenase lática (DHL), uma enzima intracelular envolvida no metabolismo energético, e aumento da bilirrubina indireta, um produto de metabolização da hemoglobina liberada pela hemólise.

Por fim, temos o consumo da haptoglobina, uma enzima sérica que tem como função capturar toda a hemoglobina que cai na circulação, a fim de evitar a perda urinária desta. Assim, quando há liberação de hemoglobina pela hemólise, a haptoglobina se liga a essa molécula e o complexo hemoglobina-haptoglobina é retirado da circulação pelo fígado, causando queda nos níveis séricos da haptoglobina.

Revise todas estas alterações no esquema abaixo, antes de vermos as alternativas: