GABARITO: ALTERNATIVA C

Não erre questões por não se lembrar das nomenclaturas! Cobalamina ou cianocobalamina é outro nome que damos à vitamina B12, um nutriente usado como cofator em diversas reações de nosso organismo, como a síntese de DNA e de mielina.

A cobalamina não é produzida em nosso organismo, devendo ser absorvida pela dieta, advindo principalmente da proteína animal (carne, leite, ovos). A vitamina B12 é liberada das proteínas animais por ação da pepsina e ácido clorídrico gástricos, para então se unir ao ligante-R ou transcobalamina I. Esse complexo é então degradado pelas proteases pancreáticas no duodeno, com subsequente transferência da B12 para ligação com o fator intrínseco (FI), glicoproteína produzida pelas células parietais do estômago.

O complexo B12-FI é posteriormente absorvido no íleo terminal, onde a cianocobalamina ganha a circulação. Dessa forma, a deficiência de vitamina B12 decorre de estados que perturbem esse intrincado mecanismo de absorção, como em pacientes gastrectomizados (sem produção de FI) ou com doenças que afetem o íleo distal.

A melhor forma de fazermos o diagnóstico da deficiência de B12 é através da dosagem específica da vitamina. No entanto, quando esta está limítrofe ou indisponível, podemos dispor de alguns outros instrumentos diagnósticos como a homocisteína e o ácido metilmalônico. A cobalamina participa da síntese do DNA em conjunto com a homocisteína, e do metabolismo de ácidos graxos em conjunto com o ácido metilmalônico. Dessa forma, sua deficiência gera um aumento dessas substâncias, já que as reações de que participam estão paralisados pela falta do nutriente.

O tratamento da deficiência de vitamina B12 será através de sua reposição, muitas vezes realizada por via parenteral, já que pode decorrer de distúrbios que prejudiquem sua absorção, como gastrectomias.

Com essas informações, vejamos as alternativas: