GABARITO: ALTERNATIVA D

Provavelmente o primeiro hormônio a ser lembrado quando pensamos em hormônios relacionados à gestação, a gonadotrofina coriônica humana(hCG) é uma glicoproteína de duas subunidades (alfa e beta) produzida pelo sincíciotrofoblasto. Sua subunidade alfa é idêntica às subunidades alfa dos hormônios hipofisários TSH, LH e FSH, os quais também são glicoproteínas com subunidades alta e beta. Por esse motivo, o hCG pode apresentar reação cruzada com eles.

A subunidade beta é a responsável por diferenciar esses hormônios glicoproteicos. É por isso que, quando solicitamos a dosagem quantitativa de HCG, devemos idealmente solicitar a dosagem do beta hCG, ou seja, da sua subunidade beta, a qual, por ser específica da gonadotrofina coriônica humana, evita que reações cruzadas sejam erroneamente dosadas, melhorando a sensibilidade do exame.

O hCG é produzido pelas vilosidades coriônicas e é liberado na circulação materna em fases bem iniciais da gestação, podendo ser detectado no sangue materno já por volta do 10º dia após a ovulação. Sua concentração sérica tem uma correlação direta com o número de células trofoblásticas e sua principal função é manter o corpo lúteo durante as primeiras semanas de gestação, que é uma estrutura fundamental para produção de progesterona, até que a placenta assuma essa produção.

No sexto dia após a concepção, as células trofoblásticas invadem o endométrio e iniciam a produção do HCG.