GABARITO: ALTERNATIVA A.

(GIORDANNE - HEPATOLOGIA - TUMORES HEPÁTICOS - TUMORES BENIGNOS DO FÍGADO)

Os adenomas geralmente são únicos e têm como principais fatores de risco o uso de anticoncepcionais, uso de esteroides anabolizantes, polipose adenomatosa familiar e obesidade. Esses tumores podem evoluir com malignização.

Dentre os tumores hepáticos benignos, os adenomas são os que mais se associam a sintomas. Alguns pacientes encontram-se assintomáticos enquanto outros apresentam dor abdominal, na região epigástrica ou hipocôndrio direito e hepatomegalia.

Ao exame físico podemos encontrar massa palpável no abdome. A ruptura desses tumores pode causar sangramento para o peritônio, condição que se associa a alta mortalidade.

Na tomografia com contraste essas lesões podem demonstrar realce periférico na fase inicial, com fluxo centrípeto na fase venosa portal. Na fase tardia a lesão pode se tornar isodensa e posteriormente hipodensa. Essas lesões geralmente são heterogêneas à tomografia representando a presença de áreas de hemorragia, fibrose e/ou necrose.

Os pacientes com adenoma hepático devem ser orientados a suspender o uso do contraceptivo oral. Esses tumores são considerados lesões pré-malignas, principalmente os tumores > 5 cm.

Alguns autores recomendam o tratamento cirúrgico para todos os pacientes, já que as lesões são pré-malignas. Outros recomendam o tratamento cirúrgico para os casos sintomáticos e para os tumores grandes (> 5 cm).