GABARITO: ALTERNATIVA B

A prolactina (PRL) é um hormônio sintetizado na adenohipófise e tem como função estimular a glândula mamária a produzir leite. Entretanto, devido seus mecanismos de regulação, esse hormônio também se relaciona com importantes sintomas sistêmicos, como a amenorreia. As manifestações clínicas da hiperprolactinemia são a irregularidade menstrual, amenorreia e a galactorreia (saída de leite das mamas).

Diferente dos outros hormônios hipofisários, a liberação de prolactina é controlada por inibição da dopamina, um neurotransmissor hipotalâmico.

De forma didática, as causas de secreção excessiva de prolactina podem envolver mecanismos que interferem com a inibição da prolactina, mecanismos que estimulam ou aumentam sua secreção e mecanismos que reduzem a eliminação da prolactina. Dentre as causas que estimulam fisiologicamente a secreção da PRL temos a gestação e a lactação.

A causa mais comum de hiperprolactinemia são os fármacos. Eles são capazes de aumentar os níveis de prolactina por interferir no mecanismo da dopamina, seja por ação antagonista ou por causar depleção dos níveis de dopamina. Uma lista dos principais fármacos causadores de hiperprolactinemia está na tabela abaixo:

Outra causa de hiperprolactinemia são os tumores produtores de prolactina (prolactinomas) correspondem a 50% dos adenomas hipofisários e estão associados a níveis de prolactina superiores a 100 ng/mL. Sendo assim, níveis de prolactina acima desse valor indicam a necessidade de um exame de imagem do SNC (ressonância de sela túrcica).

Vamos analisar as alternativas: