Quanto ao Índice Tornozelo-Braquial (ITB) no diagnóstico da doença arterial periférica obstrutiva de membros inferiores, considere as afirmativas a seguir.
I. O ITB é considerado como uma ferramenta de triagem primária, (evidência A) devendo ser realizado após o diagnóstico clínico e antes de qualquer modalidade diagnóstica invasiva.
II. O ITB é calculado pela divisão da maior pressão sistólica nas artérias do tornozelo pela pressão sistólica da artéria braquial, aferido com o indivíduo em decúbito dorsal, com uso de esfigmomanômetro e um aparelho portátil de ultrassom de ondas contínuas.
III. A alta prevalência de doença arterial periférica assintomática em pacientes com alto risco de doença cardiovascular sugere que o ITB deve ser sistematicamente realizado em pacientes hospitalizados de alto risco para garantir que os programas de prevenção secundária apropriados sejam iniciados (prevenção de úlceras de decúbito principalmente em calcâneo). Em pacientes com sintomas de claudicação intermitente, o ITB deve ser medido após exercício, no caso de um ITB normal em repouso.
IV. Valores entre 1,0 a 1,4 são considerados normais e entre 0,9 a 0,99 como limítrofes. Valores < 0,9 indicam a presença de doença obstrutiva, sinal do ultrassom de ondas contínuas inaudíveis no tornozelo é compatível com estádios I e II de Fontaine, enquanto um índice > 1,4 é indicativo de hipertensão arterial. Assim, o ITB é limitado em pacientes com comorbidades .
Assinale a alternativa CORRETA.