Atualmente, a doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) é uma importante causa de cirrose hepática.

No diagnóstico, pacientes com DHGNA podem se apresentar com esteatose hepática, esteato-hepatite e cirrose hepática. A DHGNA também é fator de risco para o hepatocarcinoma.

A biópsia hepática é o padrão-ouro para o diagnóstico e o método mais eficaz para diferenciar a esteatose da esteato-hepatite. Importante ressaltar que biópsia nem sempre é necessária para a confirmação do diagnóstico.

Para o diagnóstico devemos demonstrar a presença de esteatose por biópsia ou exame de imagem e devemos também excluir outras causas de esteatose, como: consumo excessivo de álcool, desnutrição, uso de medicamentos, hepatites virais (A, B e C), hepatite autoimune, hemocromatose hereditária, doença de Wilson, entre outras.

Saiba que ainda não há consenso em relação aos pacientes que devem ser submetidos a biópsia hepática. A biópsia deve ser considerada em indivíduos com achados sugestivos de fibrose avançada. Antes de se pensar na biópsia podemos avaliar a presença de fibrose com elastografia e/ou indicadores não invasivos de fibrose.

A elastografia hepática é um método não invasivo de avaliação de fibrose hepática. Pode ser a elastografia hepática transitória (fibroscan), elastografia por ultrassonografia ou elastorressonância.

Está indicada quando suspeitamos de fibrose hepática, seja por achados clínicos e/ou laboratoriais e pode ser utilizada em qualquer hepatopatia.

Seu resultado é dado de acordo com a classificação histológica de Metavir, em comparação ao padrão-ouro, q é a biópsia hepática.

A elastografia não avalia o percentual de ferro hepático e por isso a afirmativa está incorreta. A ressonância nuclear magnética pode ser utilizada para avaliar o ferro hepático.