Quanto a ingestão de corpo estranho na urgência pediátrica, é correto afirmar que:
I. Os principais corpos estranhos ingeridos, segundo várias publicações, são as moedas, seguido por baterias, objetos perfurocortantes e ímãs.
II. Esofagites cáusticas, estenoses e perfurações esofágicas, mediastinites, fístulas traque esofágicas, fístulas para grandes vasos e óbito são algumas das complicações se as baterias ingeridas não forem removidas em até seis horas após sua ingesta.
III. Os objetos pontiagudos são responsáveis por 10%-13% dos casos de ingestão de corpos estranhos e incluem palitos, ossos, vidros, alfinetes, agulhas etc. Sua importância está no alto risco de complicação por perfuração, migração extra luminal, abscesso, peritonite, formação de fístula, apendicite, penetração em órgãos como fígado, vesícula, coração e pulmões, hérnia umbilical encarcerada, ruptura de artéria carótida, fístula aorta esofágica e morte.
IV. Em crianças menores ou caso a ingestão não tenha sido presenciada, alguns sinais e sintomas podem sugerir o diagnóstico, como por exemplo uma criança que estava bem e subitamente passou a apresentar disfagia, odinofagia, sialorreia, recusa alimentar, vômitos, saliva com sangue, hematêmese, dor retroesternal, torácica ou abdominal.
V. Radiografias simples cervicais, torácicas e abdominais em AP e perfil permitem visualização de CE radiopacos em todo o trato digestório e podem demonstrar sinais de perfuração ou mediastinite, sendo de extrema importância para se diferenciar ingesta de moedas ou de bateria.
A alternativa que contém todas as afirmativas corretas é: