A síndrome torácica aguda é a principal complicação pulmonar dos pacientes com anemia falciforme, sendo a causa mais comum de morte em indivíduos falcêmicos adultos. Trata-se de uma síndrome clínica marcada pela presença de infiltrado pulmonar novo em exame de imagem de tórax, acompanhado de sintomas respiratórios, como tosse, dispneia, taquipneia. Febre é presente na maioria dos casos e hipoxemia é um marcador de gravidade precoce.

A síndrome torácica aguda possui etiologia multifatorial, com contribuição de infecção, eventos tromboembólicos e vaso-oclusão na circulação pulmonar. Apesar de muitas vezes não serem identificadas, as bactérias mais envolvidas na patogênese da síndrome torácica aguda são Streptococcus pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Chlamydia pneumoniae.

O tratamento é feito em internação hospitalar, com medidas gerais para toda crise vaso-oclusiva (hidratação, analgesia, afastar precipitantes), antibioticoterapia empírica e fisioterapia respiratória. Oxigenioterapia e suporte transfusional são reservados para pacientes cursando com hipoxemia ou dispneia grave.

Com isso em mente, veja as alternativas: