CORRETA A ALTERNATIVA B

Caro colega, o tema das pneumonias (ou broncopneumonias, BCP) “bombam” nas provas de residência. Fique atento!

É importante saber os principais patógenos de BCP nas diferentes faixas etárias, mas o pneumococo (Streptococcus pneumoniae) é o principal agente de BCP “típica” bacteriana, em quase todas, exceto no recém-nascido! O Staphylococcus aureus é menos prevalente que o pneumococo, sendo o 2º agente mais prevalente nas pneumonias “típicas”. No período neonatal outros agentes são mais prevalentes, como o estreptococo do grupo B (ou Streptococcus agalactiae) e Bacilos Gram negativos principalmente, mas também a Listeria monocytogenis e os Staﬁlococcus aureus e epidermidis. Os lactentes até 2 meses de idade com pneumonia são considerados muito graves e devem ser tratados internados.

Quando não temos complicações ou sinais de alerta o tratamento nesses casos deve ser ambulatorial e o antibiótico de escolha é a amoxicilina (50 mg/kg/dia VO., de 12/12 horas ou de 8/8 horas por 7 dias), devendo haver reavaliação em até 48 horas. Quando temos um derrame pleural, outra complicação ou sinais de alerta temos uma pneumonia grave, que indica internação. A antibioticoterapia indicada nos quadros de pneumonia grave deve ser ampicilina IV ou penicilina cristalina. Devemos associar gentamicina nos menores de dois meses.

No lactente até os 3 meses além dos vírus, que também são a principal causa nos menores de 5 anos (também excetuado os recém-nascidos), temos como a mais relevante a Chlamydia trachomatis, causadora da pneumonia afebril do lactente. E nos maiores de 5 anos (escolares e adolescentes) o Mycoplasma pneumoniae, como causador das pneumonias atípicas, sendo relevante também comentar que o segundo agente mais prevalente dessas é a Chlamydia pneumoniae. As bactérias atípicas devem ser tratadas com macrolídeos. Assim, no recém-nascido de 21 dias de vida com broncopneumonia à direita. O tratamento de escolha dentre os listados abaixo é Ampicilina + gentamicina.