O modelo de atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas, centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a partir da oferta, tem se mostrado suficiente para dar conta dos desafios sanitários atuais.

A RAS caracteriza-se pela formação de relações verticais entre os pontos de atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS).

Pelo modelo das RAS, somente os serviços de Atenção Primária à Saúde (APS) são suficientes para atender as necessidades de cuidados em saúde da população.

O modelo de atenção definido na regulamentação do SUS preconiza uma contraposição ao modelo atual que é centrado na pessoa e em especial no atendimento à demanda agendada e na cronificação das condições agudas.

Na rede de atenção às condições crônicas, a Atenção Primária à Saúde (APS) funciona como centro de comunicação, mas na Rede de Atenção às Urgências e Emergências ela é um dos pontos de atenção, sem cumprir o papel de coordenação dos fluxos e contra fluxos dessa Rede.