Roberto, 77 anos, é trazido pela filha Monique para a primeira consulta na Unidade Básica de Saúde. Ela relata que o pai, apesar da hipertensão e da hiperplasia da próstata, sempre foi extremamente independente, participando ativamente das atividades comunitárias. Entretanto, no último mês passou a se queixar de "tonteira" de manhã quando saía da cama, até que ela o viu desmaiar ao lado do sofá no dia anterior ao atendimento. Monique conta que o pai não se debateu e em poucos segundos já havia recobrado a consciência. No pronto-atendimento a tomografia não mostrou alterações e orientaram que a filha o trouxesse ao MFC para investigação. Exames laboratoriais e ECG do ano anterior estavam normais. O paciente refere remissão dos sintomas prostáticos com a introdução recente da doxazosina e traz medidas residenciais de pressão arterial (MRPA) confirmando bom controle pressórico. Em uso de: losartana 50mg/dia, hidroclorotiazida 25 mg/dia, sinvastatina 40mg/dia e doxazosina 2mg/dia. Ao exame não apresentava alterações à ectoscopia ou exame neurológico. Pressão em posição supina 120 x 88 mmHg (FC: 80), pressão em posição ortostática 118 x 77 mmHg, FC: 89 bpm; glicemia capilar periférica: 104. Pulso rítmico, ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações, abdomen indolor, sem massas ou aumento de vísceras.
Diante do quadro, qual a conduta inicial mais adequada?