Rodrigo é um menino de 5 anos de idade, sem história prévia de doenças, que adentra uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), febril, pálido, taquicárdico, taquipneico e bastante prostrado. Não foram encontradas outras anormalidades no exame físico. Os familiares contaram que no dia anterior, à tarde, iniciara com dor abdominal, cefaleia e febre, evoluindo, à noite, com taquipneia e prostração. Não existia história de ingestão de qualquer toxina ou medicamentos, e os resultados da triagem toxicológica na urina foram negativos. Exames sanguíneos revelaram hemólise intravascular não imune maciça e hemoglobinúria. Após atendimento médico inicial e internação, a hemólise resolveu-se sem outras intervenções. A criança possuía etnia grega e sua mãe relatou que alguns primos apresentavam problemas sanguíneos, mas ela não tinha mais informações específicas. O pediatra, investigando mais profundamente o caso, conseguiu a informação que na manhã anterior à internação, enquanto sua mãe trabalhava na plantação do quintal, a criança havia comido feijões de fava. O diagnóstico mais provável para este caso, é: