GABARITO: ALTERNATIVA D

Futuro residente, são poucas as situações em o aleitamento materno está completamente contraindicado, são elas:

• Mães infectadas pelo HIV;

• Mães infectadas pelo HTLV1 e HTLV2;

• Uso de medicamentos incompatíveis com a amamentação: antineoplásicos, alguns radio fármacos (pelo menos durante a meia vida deles, cai muito sobre o iodo), amiodarona, raros imunossupressores (como a ciclofosfamida), raros antimicrobianos (como linezolida e ganciclovir), lítio, ergotaminas, vacinas (somente a vacina da febre amarela, em mães que estejam amamentando crianças abaixo de seis meses de vida, tem como recomendação a suspensão do aleitamento materno por dez dias).

• Criança portadora de galactosemia, doença rara em que ela não pode ingerir leite humano ou qualquer outro que contenha lactose.

Em alguns casos a amamentação deve ser suspensa temporariamente:

•Infecção herpética, quando há lesão ativa com vesículas na mama. A amamentação deve ser mantida na outra mama com a pele íntegra;

• Varicela: se a mãe apresentar vesículas na pele cinco dias antes do parto ou até dois dias após o parto, é recomendado o isolamento da mãe até que as lesões adquiram a forma de crosta. É recomendada também a administração na criança, de imunoglobulina específica contra varicela (VZIG) o mais precocemente possível. Essa mãe pode ordenhar o leite para ser ofertado ao recém-nascido.

• Doença de Chagas, na fase aguda da doença

• Consumo de drogas de abuso: a Academia Americana de Pediatria contraindica o uso durante o período da lactação das drogas de abuso anfetaminas, cocaína, heroína, maconha e fenciclidina. O Ministério da Saúde Orienta que mães que usam essas substâncias por períodos curtos devem considerar a possibilidade de evitar apenas temporariamente a amamentação. Drogas lícitas como o álcool e tabaco também devem ser evitadas durante a amamentação.

• Psicose puerperal grave ou outras doenças psiquiátricas que possam oferecer risco ao bebê: Considera- se liberar a amamentação sob supervisão, de preferência sempre ter alguém acompanhando os cuidados do bebê e auxiliando a mãe. Se muito grave, com risco de vida para o bebê ou para a mãe considerar suspender o aleitamento materno.

Fonte: Ministério da Saúde 2015

Algumas outras condições clínicas devem ser avaliadas caso a caso, com algumas considerações. Vamos analisar as alternativas.