Segundo o Tratado de Pediatria, 4a Edição, publicado pela Sociedade Brasileira de Pediatria, o padrão ouro para identificação de faringoamigdalite estreptocócica seria a cultura de orofaringe. No entanto, questões de custos e operacionalização impedem a sua disponibilidade em larga escala no Brasil; dessa forma é comum usarmos critérios clínicos para a identificação de faringoamigdalite estreptocócicas. Uma criança, de 5 anos, apresenta dor de garganta súbita, febre de 38°C (medida pelo médico), sem tosse ou coriza ou conjuntivite, com adenomegalia cervical anterior dolorosa, amígdalas edemaciadas e hiperemiadas, mas sem sinais de secreção purulenta. Dentre as opções abaixo qual a melhor alternativa para tratamento:
Questão
PR - Secretaria Municipal de Saúde de Curitiba - SMS
2018
Residência (Acesso Direto)
Segundo-Tratado1023ca71b75
A
Tratar com antibiótico (Amoxicilina ou Penicilina oral por 10 dias; ou Penicilina G intramuscular dose única) com objetivo de impedir sequelas tardias da infecção por estreptococos.
B
Tratar com anti-inflamatórios não esteroides (AINE), com objetivo de diminuir a dor, tempo para resolução dos sintomas e transmissibilidade nessa que está clinicamente classificada como faringoamigdalite viral.
C
Não tratar e observar por 5 dias; se a febre permanecer, deverá pedir exames – o ASL O (antiestreptolisina O) e Proteína C Reativa (PCR) – para determinar o tratamento ou não com antibióticos.
D
Orientar que as complicações tardias da infecção por estreptococos são inevitáveis, e por não haver consenso na sua utilidade, o uso ou não de antibiótico fica exclusivamente a critério da família.