Sexo feminino, 86 anos, hipertensa, diabética insulinodependente e com histórico de coronariopatia, é admitida no Pronto Socorro com história de dor em hipocôndrio direito há 4 dias, com piora progressiva associada a febre.
À entrada, estava anictérica, hidratada, contactuante, plastrão doloroso em hipocôndrio direito, sinal de Murphy positivo. Ultrassonografia mostrou vesícula hiperdistendida, com cálculo impactado no infundíbulo e paredes delaminadas, e líquido pericolecístico, sem coleções ou dilatação de vias biliares. Exames laboratoriais com 21 mil leucócitos sem desvio, Plaquetas 95 mil, Proteína C Reativa 40mg/dL (VR<1,0). Bilirrubinas totais 1,5, Creatinina 1,8 mg/dL. Aponte o fator mais importante para considerar como Colecistite Aguda Grave segundo critérios de Tokyo 2018, e a conduta preconizada neste caso: