Gabarito: alternativa D

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) corresponde a uma síndrome respiratória caracterizada por limitação ao fluxo aéreo não totalmente reversível, progressiva e associada a resposta inflamatória anômala dos pulmões a partículas ou gases nocivos, sobretudo a fumaça do cigarro. O tabagismo é responsável por mais de 80 % dos casos, mas a exposição ocupacional a poeiras e biomassa, infecções respiratórias precoces, genética (deficiência de alfa-1-antitripsina) e idade avançada também participam do risco.

O diagnóstico requer a presença de sintomas respiratórios crônicos, exposição a algum fator de risco e espirometria com relação VEF₁/CVF pós-broncodilatador < 0,70; o grau de obstrução é graduado pelo VEF₁ (%) previsto.

A gravidade clínica, ou seja, grau de dispneia e o risco de exacerbações guiam o tratamento segundo o documento GOLD. Nesse contexto, várias terapias podem ser empregadas, desde a cessação tabágica, vacinação, reabilitação pulmonar ou mesmo o uso de broncodilatadores, que são indicados conforme a classificação estabelecida pelo documento GOLD. essa classificação leva em consideração a presença de sintomas (escala mMRC) e a frequência e gravidade das exacerbações, conforme ilustra a imagem abaixo os pacientes podem ser divididos nos grupos A, B e E:

A partir dessa classificação, a terapia broncodilatadora será instituída conforme mostra a imagem abaixo: