Questão
ES - Hospital Estadual Dr Jayme dos Santos Neves - HEJSN
2024
Residência (Acesso Direto)
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A Tabela 1 mostra informações coletadas de um ensaio clínico randomizado controlado, no qual foram incluídos 838 pacientes hospitalizados com esquizofrenia, de ambos os sexos. Esses pacientes foram divididos aleatoriamente em dois grupos: um recebendo clorpromazina e o outro, placebo. O período de acompanhamento dos pacientes foi de 24 semanas. A partir dos dados apresentados na tabela, é possível estimar os riscos associados ao agravamento dos sintomas psicóticos em cada um dos grupos de pacientes

Tabela 1 – Pacientes esquizofrênicos em uso de Clorpromazina e de Placebo


Disponível em: <Coutinho, E. S. F., & Cunha, G. M. D. (2005). Conceitos básicos de epidemiologia e estatística para a leitura de ensaios clínicos controlados. Brazilian Journal of Psychiatry, 27, 146-151.>

Com relação ao estudo, é correto afirmar, sobre o Risco Relativo (RR) e o Número Necessário para Tratar (NNT), que:
A
A Redução de Risco Relativo (RRR) ou eficácia é de 0,27, mostrando que o tratamento com clorpromazina reduziu em 27% o risco de agravamento dos sintomas em pacientes com esquizofrenia em relação ao placebo. O NNT é 3, indicando que ao tratar três pacientes com esquizofrenia com clorpromazina, previne-se o agravamento dos sintomas em um paciente.
B
O grupo de pacientes com esquizofrenia que usou clorpromazina teve um risco equivalente a 33% do risco do grupo placebo. O NNT é 4, significando que o tratamento de quatro pacientes com esquizofrenia com clorpromazina previne o agravamento dos sintomas em um paciente
C
O RR é 0,27 (RR = 0,089 / 0,33), indicando que o grupo tratado com clorpromazina apresentou apenas 27% do risco de piora em comparação ao grupo placebo, aproximadamente um quarto. O NNT é 4, ou seja, ao tratar quatro pacientes com esquizofrenia com clorpromazina, previne-se o agravamento dos sintomas psicóticos em um paciente.
D
A Redução Absoluta de Risco (RAR) é uma medida que quantifica a diminuição do risco em um grupo que recebeu uma intervenção específica, comparado ao grupo controle. É calculada pela fórmula RAR = [R(c)– R(t)] x 100, onde R(c) é o risco no grupo controle e R(t) é o risco no grupo de tratamento. No estudo apresentado, a RAR foi de 52%. O NNT é 4, indicando que, ao tratar quatro pacientes com esquizofrenia com clorpromazina, previnese o agravamento dos sintomas em um paciente.