Tomando-se por base as análises da situação atual do perfil de morbimortalidade do Brasil, de suas tendências recentes e das possíveis projeções para a próxima década, é possível sintetizar algumas questões centrais que o Sistema Único de Saúde (SUS) deve levar em conta no seu planejamento e preparação. Sobre o assunto, analise as proposições abaixo.
I. O impacto da rápida transição demográfica no país produzirá maior peso das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT), o que exigirá respostas na organização dos serviços de saúde para ampliação da cobertura integral da atenção a esses problemas, incluindo medidas preventivas, diagnóstico precoce, acesso aos medicamentos e tratamentos adequados até a reabilitação.
II. A necessidade de que sejam ampliadas as estratégias de redução das desigualdades em saúde, de modo a manter e acelerar as tendências que vêm sendo observadas nas duas últimas décadas, tendo como principal exemplo o comportamento apresentado pela mortalidade infantil.
III. A exigência de políticas públicas que atuem sobre os determinantes da saúde, com destaque para aqueles que têm impulsionado o crescimento de algumas das causas externas, como os acidentes de trânsito, e que sustentam a grande morbidade produzida por doenças como a dengue.
IV. A necessidade de fortalecimento contínuo da preparação para o enfrentamento das doenças emergentes que continuarão a surgir em todo o mundo, entretanto, as medidas sanitárias de controle da disseminação desses agravos não se tornam obrigatórias no cenário brasileiro.
É correto o que se afirma, apenas, em