Um paciente de 28 anos de idade, previamente hígido, procurou a unidade de pronto atendimento com queixa de dor abdominal há três dias, localizada inicialmente na região periumbilical, que posteriormente se intensificou e migrou para a fossa ilíaca direita. Associado ao quadro, relata febre (38,5 °C), náuseas e um episódio de vômito. Refere diminuição do apetite e constipação nos últimos dois dias. Nega sintomas urinários ou outros desconfortos abdominais prévios. Informou que a mãe tem história de câncer colorretal aos 56 anos de idade. Ao exame físico, os sinais vitais na admissão são PA = 120 mmHg X 70 mmHg, FC = 104 bpm, FR = 20 irpm, temperatura 38,2 ºC e SatO2 = 97%. Abdome levemente distendido, com dor à descompressão brusca em fossa ilíaca direita e defesa muscular localizada. Exames laboratoriais evidenciaram leucocitose = 15.200/mm³ sem desvio, PCR = 15 mg/dL, função renal e eletrólitos normais. Realizou tomografia computadorizada de abdome com contraste que evidenciou apêndice dilatado e cístico com 4,0 cm de diâmetro, calcificações e espessamento irregular na parede.
O paciente do caso foi submetido à apendicectomia laparoscópica de urgência. Durante o procedimento, identificou-se apêndice cecal distendido, com presença de mucina e espessamento irregular da parede. Observou-se infiltração na base apendicular e aderências locais. Foi realizada apendicectomia e coleta de material para biópsia. O exame histopatológico evidenciou adenocarcinoma mucinoso do apêndice pouco diferenciado, com invasão focal da serosa e margens livres de comprometimento. Qual é a conduta pós-operatória mais adequada?