Fala, Estrategista!

Antes de mais nada, fiquem calmos: essa questão foi anulada! Então, caso você tenha se perguntado porque duas respostas parecem extremamente inadequadas, pode acalmar sua mente e seu coração!

Mas vamos aproveitar a oportunidade para avaliarmos o que quase foi uma excelente questão sobre variáveis hemodinâmicas em um paciente em choque hipovolêmico agudo.

Temos aqui um paciente que apresenta choque hemorrágico após laceração da veia cava inferior, com delta PP > 30% (indicador de hipovolemia e grande responsividade à reposição volêmica). E, nesses casos, a avaliação à beira-leito com ultrassom e outras medidas indiretas de perfusão são essenciais para o manejo e monitorização.

De maneira geral (leia-se: sem individualização) esses são os principais achados no choque hipovolêmico agudo:

- Pulmões sem congestão: ausência de linhas B, predominando linhas A ao ultrassom.

- Coração hiperdinâmico, com colabamento das câmaras (sinal do beijo/kissing walls).

- Delta PP elevado, indicando hipovolemia responsiva a volume.

- Gradiente aumentado de CO₂ arterio-venoso (ou delta-CO₂ elevado), refletindo baixo fluxo sanguíneo.

- VTI (Velocity Time Integral) normalmente baixo em hipovolemia, pois o volume sistólico está reduzido.

Já temos o suficiente para responder a questão, pessoal! Vamos, então, às alternativas: