Usuária, 37 anos de idade, vem à consulta para apresentar-lhe laudo de citologia cérvico vaginal, coletada há 20 dias por enfermeira, com resultado negativo para neoplasia e microflora composta de bacilos supracitoplasmáticos. Queixa-se também de tumor em lábio direito da vulva há oito meses. A própria paciente notou o “caroço ” na vulva que inicialmente media em torno de 1cm. Apresentava consistência endurecida, com fácil mobilidade na autopalpação, indolor e que desaparecia ao ser pressionado. Porém, após dois meses do seu surgimento, suas dimensões começaram a aumentar progressivamente. Relata que há três meses o tumor aumentou consideravelmente, com consequente piora dos sintomas. Está em abstinência sexual há meses, devido ao incômodo causado pela tumoração. Na inspeção da vulva foi observada a presença de tumoração pediculada, medindo, aproximadamente, 10cm de comprimento, com inserção em região superior do grande lábio direito, semelhante à passa de uva, sem sinais flogísticos, maleável na periferia e apresentando consistência endurecida em seu interior. Não houve alteração da tumoração à realização da manobra de Valsalva. Ao exame especular, verificou-se colo epitelizado, orifício externo em fenda transversa, conteúdo vaginal esbranquiçado, homogêneo, teste de Whiff positivo e toque vaginal bidigital combinado sem anormalidades.
I. A tumoração vulvar descrita é compatível com acrocórdon.
II. São exemplos de tumorações císticas benignas de vulva o cisto sebáceo, o abscesso da glândula de Bartholin e o cisto disontogenético.
III. O laudo citológico é compatível com vaginose bacteriana.
IV. São exemplos de tumorações sólidas benignas de vulva o pólipo fibroepitelial, o condiloma acuminado e o leiomioma vulvar.
V. O tratamento para o descrito no laudo citológico pode ser feito com secnidazol 2 gramas em dose única via vaginal.
A seguinte alternativa contempla o solicitado no enunciado: