Valéria, 35 anos, professora, procura atendimento médico por dor de cabeça frequente há cerca de dois meses. Relata que a dor é do tipo pulsátil, bilateral, de intensidade moderada a forte, que piora com o barulho e a luz. Costuma tomar analgésicos comuns, mas nem sempre aliviam a dor. Nega náuseas, vômitos, alterações visuais ou auditivas e não tem histórico de doenças crônicas, alergias ou uso de medicamentos contínuos. Não fuma, bebe socialmente e não pratica atividade física regularmente. O médico realiza o exame físico e não encontra alterações significativas. Pergunta a Valéria sobre sua vida pessoal e profissional, tentando entender melhor o contexto em que ela está inserida. Ela é casada há dez anos, tem dois filhos pequenos e trabalha em uma escola pública. Gosta do seu trabalho, mas ultimamente tem se sentido muito estressada e sobrecarregada com as demandas da escola e da família. Confessa que tem dificuldade para relaxar e dormir bem à noite e tem medo de ter algum problema grave de saúde, pois sua mãe morreu de um tumor cerebral há cinco anos. O médico explica a ela que sua dor pode ser classificada como uma cefaleia tensional e a tranquiliza sobre seu exame clínico que não mostrou nenhuma alteração preocupante. Propõe a Valéria um plano de tratamento que inclui o uso de analgésicos quando necessário, técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental e orientações sobre hábitos de vida saudáveis e a necessidade de iniciar alguma atividade física. Combina um retorno em duas semanas para avaliar a evolução do quadro. O componente do Método Clínico Centrado na Pessoa que o médico utilizou prioritariamente nesta consulta foi:
Questão
SP - Hospital Israelita Albert Einstein - HIAE
2024
Residência (Acesso Direto)
Valeria-35-anos246190e847b
A
Entendimento da pessoa como um todo.
B
Incorporação de medidas de prevenção e promoção de saúde.
C
Orientação comunitária.
D
Busca de plano comuns entre o médico e o paciente.