Questão
SP - Universidade de São Paulo - USP - SP (Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP - HC)
2018
Residência (Acesso Direto)
Voce-esta-pronto267bb0c153e
Discursiva
Você está no pronto-socorro Infantil, atendendo Gabriela, de 3 anos de idade, que foi trazida pela mãe (Letícia). Gabriela tem diagnóstico de síndrome de Down e hipotireoidismo congênito em acompanhamento regular.

De acordo com o relato de Letícia, Gabriela tem dores em face lateral de ambas as pernas e joelhos, inapetência e adinamia há 2 meses. As dores ocorrem a qualquer hora do dia e não tem relação com esforço físico. Prefere ficar deitada, inclusive evitando as atividades de lazer. No início, as dores se resolviam com uso de paracetamol, mas, na última semana, as dores se tornaram mais intensas e frequentes, sem melhora com uso desse medicamento. Também, nesta última semana, começou a ter febre de até 38,6°C, diariamente.

Na última consulta com o pediatra, há 1 mês, foi feito o diagnóstico de anemia, e prescrito sulfato ferroso 5 mg/kg/dia. No exame clínico, a criança encontra-se em regular estado geral, descorada 2+/4+, desidratada de algum grau, acianótica, anictérica. Temperatura axilar: 37,8°C, Frequência respiratória: 22 ipm, Frequência cardíaca:126 bpm, PA: 98x60 mmHg (normal para a idade). Ausculta cardíaca com bulhas rítmicas normofonéticas em 2 tempos com sopro sistólico regurgitativo, 2+/6+ em foco mitral. Sem alterações na semiologia pulmonar. Abdome flácido, globoso, indolor à palpação com fígado palpável a 3 cm do rebordo costal direito e baço percutível a 4 cm de rebordo costal esquerdo. Presença de equimoses em face anterior de tíbias, bilateralmente, de até 2 cm de diâmetro, não palpáveis. Demais dados do exame clínico sem alterações.

Foram realizados os seguintes exames complementares no pronto-socorro:








Considerando a causa, do distúrbio hidroeletrolítico qual outro eletrólito 
está mais habitualmente alterado nesta condição clínica?