W.M.S., 34 anos, gestante com parceiro fixo há 4 anos, realiza pré-natal de alto risco no Hospital de Clínicas, onde compareceu a 11 consultas regularmente desde a 14ª semana de gestação, após encaminhamento pela UBS, devido a sorologia positiva para o HIV. Foi realizado todo o protocolo clínico-laboratorial para gestante HIV positiva, incluindo o pré-natal do parceiro, juntamente com o serviço de infectologia, sendo iniciada imediatamente a terapia antirretroviral (TARV) combinada (tenofovir, lamivudina e raltegravir). A gestante foi submetida às vacinações e suplementações necessárias e demonstrou boa adesão ao tratamento antirretroviral. Com 34 semanas de gestação, a carga viral foi indetectável, a contagem de células LT-CD4 > 350/mm³ e iniciaram-se as provas de vitalidade fetal. Secundigesta, G2P1, o parto foi transpélvico espontâneo há 9 anos (recém-nascido saudável, com peso adequado para idade gestacional e pré-natal de risco habitual na primeira gestação). Atualmente, na 39ª semana de gestação, procurou o pronto atendimento da maternidade com bom estado geral, em trabalho de parto, fase ativa, AU = 35 cm, apresentação cefálica fletida, bolsa íntegra, feto vivo, colo pérvio para 5 cm. Realizada a internação, com rotina laboratorial e vitalidade fetal normais. A pesquisa da carga viral atual é indetectável.
Para a prevenção da transmissão vertical, além de não permitir o contato do recém-nascido (RN) com o seio materno, a conduta obstétrica correta nesse caso é: