A escolha do antimicrobiano deve ser posteriorizada até que ocorra a estabilidade hemodinâmica, sendo prioritário o restabelecimento do volume circulante, com expansões de fluidos cristaloides durante a primeira hora a fim de normalizar a pressão arterial do paciente

A correção de distúrbios eletrolíticos (especialmente o cálcio) e a normalização glicêmica devem ser compreendidas no pacote de ação do tratamento do choque séptico

A busca em se manter uma Svc02 abaixo de 70% deve compreender, quando necessário, a transfusão de concentrado de hemácias e o uso de drogas inotrópicas cardiotônicas, como dobutamina e adrenalina, a fim de regularizar o débito cardíaco.

A utilização de corticoesteroides no tratamento do choque séptico deve ser destinada somente aos pacientes com confirmação de insuficiência adrenal primária, devido aos efeitos deletérios hemodinâmicos da medicação e ao alto risco de complicações infecciosas