Homem, 75a, queixa-se de falta de ar progressiva aos esforços associada a tosse seca de difícil controle. Refere que a dispneia vem piorando nos últimos quatro meses, com classificação Modified Medical Research Council (mMRC)=3. Antecedentes pessoais: ex-tabagista (30 anos-maço, cessou há sete anos). Nega exposição a risco ocupacional e domiciliar para doenças pulmonares. Exames laboratoriais: hemoglobina=15,8g/dL, leucócitos=7400/mm³, segmentados=59%, linfócitos=25%, eosinófilos=6%, monócitos=10%, plaquetas=232.000/mm³, velocidade de hemossedimentação=5mm/h, painel de autoanticorpos negativos. Tomografia computadorizada. Espirometria: redução dos volumes pulmonares e CVF=50% do previsto para o paciente. A HIPÓTESE DIAGNÓSTICA E A CONDUTA SÃO:
Questão
SP - Universidade Estadual de Campinas - Unicamp (Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp - FCM) (Hospital de Clínicas da Unicamp)
2023
Residência com pré-requisito - Clínica Médica (R+ CM)
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A
Fibrose pulmonar idiopática; realizar biópsia pulmonar cirúrgica antes de iniciar tratamento específico.
B
Fibrose pulmonar idiopática; iniciar tratamento com anti fibrótico, não sendo necessária biópsia para confirmação.
C
Pneumonite por hipersensibilidade fibrótica; realizar broncoscopia com lavado bronco alveolar antes de iniciar terapia imunossupressora.
D
Fibrose pulmonar idiopática; iniciar corticoide sistêmico e azatioprina, não sendo necessária biópsia para confirmação.