GABARITO: ALTERNATIVA D

Reticulócitos são a forma jovem das hemácias, recém liberadas da medula óssea, como mostra a imagem abaixo. São maiores que eritrócitos maduros e ainda apresentam restos de RNA, visualizadas através de colorações específicas (azul de cresil brilhante) na forma de “redes” citoplasmáticas, que lhes dão sua denominação de “reticulócitos”.

O número de reticulócitos é um reflexo da atividade medular: quando aumenta a produção de eritrocitócitos, espera-se um aumento na liberação de hemácias jovens, ou seja, reticulocitose. Essa relação de reticulócitos com a produção de hemácias da medula óssea nos permite dividir as anemias de acordo com uma classificação funcional em anemias hipoproliferativas ou hiperproliferativas.

Em estados que a anemia decorre de perda periférica de hemácias, como a hemólise ou o sangramento agudo, a medula óssea busca compensar a queda de hemoglobina com a produção de novas hemácias, liberadas da medula sob forma de reticulócitos. Portanto, as chamadas anemias hiperproliferativas cursam tipicamente com reticulocitose.

Já anemias hipoproliferativas são aquelas que em que a eritropoiese medular está prejudicada como a anemia ferropriva, anemia megaloblástica, anemia aplásica, entre outras. Nesses casos, como não há produção adequada de hemácias pela medula óssea, o número de reticulócitos estará normal ou baixo.

Dessa forma, ao pedir que encontremos a alternativa que não cursa com reticulocitose, o examinador quer que saibamos identificar qual a condição de produção medular reduzida de hemácias. Vamos à busca: