De acordo com a OMS a criança que tem vômitos, recusa da alimentação e no exame físico observa-se enchimento capilar lento (mais de 5 segundos) e olhos encovados, está com algum grau de desidratação .

Lactente de 5 meses está com desidratação, não aceita o soro de reidratação oral e já vomitou 4 vezes em 1 hora; após fazer TRO por gavagem é reavaliado pelo pediatra que constata que a criança tem leve distensão abdominal, chora com lágrimas, sinal da prega ausente e bebe água sem avidez. Orientar agora o plano A para o referido paciente é a conduta mais adequada.

Na desidratação hipotônica há maior risco do paciente apresentar choque hipovolêmico, edema cerebral e convulsões.

Lactente de 4 meses, mora no sertão paraibano, alimenta-se de leite materno à noite e durante o dia mingau de leite de vaca com adição de amido de milho. Está com febre alta, vômitos, diarreia, irritação intensa, sede e recusa alimentar; no exame físico o pediatra diagnostica desidratação; é mais provável ser a desidratação do tipo isotônica. 

Escolar de 7 anos apresenta há 2 dias diarreia, febre, falta de apetite e queixa-se de sede no momento da consulta; ao ser oferecido água, bebe com avidez. No exame físico ao ser pesquisado o sinal da prega cutânea desaparece lentamente, os olhos estão encovados, a saliva está espessa e tem boa perfusão periférica. A conduta recomendada pelo pediatra é o plano B. Esta conduta está correta e de acordo com as diretrizes recomendadas pela OMS.