Gabarito OFICIAL: D

Estrategista,

Uma epidemia “é formada” por 3 fases principais, que podem ser bem visualizadas na curva epidêmica: (1) incremento inicial de casos, (2) Progressão, (3) Regressão.

O incremento inicial de casos diz respeito à elevação inicial do coeficiente de incidência para o limiar epidêmico. Quando bem perceptível, é uma janela de oportunidade para que a vigilância epidemiológica atue e impeça que esse incremento passe do limiar estabelecido, configurando assim uma epidemia.

A progressão diz respeito ao início do processo epidêmico propriamente dito, com aumento importante do coeficiente de incidência, que reflete a velocidade do número de casos novos em um intervalo de tempo.

Porém, como a epidemia é um processo epidêmico temporalmente limitado, o coeficiente de incidência começará a diminuir em algum momento – essa queda é o que chamamos de regressão e que é considerada pelas bancas de residência médica como sendo a última fase do processo epidêmico.

Cabe ressaltar que a progressão e a regressão juntas configuram a egressão da epidemia.

Observação importante: alguns autores também falam em uma quarta fase, chamada estabilização. Nessa etapa, o coeficiente de incidência diminui até alcançar o patamar anterior, voltando a se manter constante ao longo do tempo (isto é, estabilizando). Pode acontecer ainda a regressão endêmica. Nesse caso, o coeficiente de incidência não voltaria aos patamares anteriores, mas diminuiria ao ponto de "retirar" a doença da sua condição endêmica. No entanto, essa fase não tem sido considerada para as provas de residência médica

Legenda: 1 – Curva epidêmica de uma doença não endêmica: veja como o coeficiente de incidência era inicialmente muito baixo ou próximo de zero. 2 – Curva epidêmica de uma doença endêmica: observe que o coeficiente de incidência já era elevado, porém dentro de limites “aceitáveis”. Em um determinado momento, ocorre o incremento inicial de casos ultrapassando o limiar epidêmico estabelecido.

Vamos analisar as alternativas: