Glomerulonefrites rapidamente progressivas são a maior causa de insuficiência renal crônica dialítica em nosso país devido ao fato de serem tardiamente diagnosticadas e pouco tratadas. 

Ressonância nuclear magnética com uso de gadolínio está indicada em pacientes com insuficiência renal crônica estágio 4 pelo risco de piora da insuficiência renal com possibilidade de evolução para doença renal crônica dialítica pelo uso de contraste iodado, sendo que o gadolínio é dialisável e, dessa forma, não leva à piora da função renal. 

Controle de glicemia e hipertensão arterial nos pacientes diabéticos, hipertensos ou ambos é fundamental para a redução do ritmo da progressão de doença renal crônica. 

Exame de urina tipo I, bem como tomografia renal com contraste iodado, faz parte do protocolo de avaliação de litíase renal na emergência. 

Paratormônio é um bom exame na sala de emergência para o diagnóstico de LRA, já que ainda não temos uso de NGAL disponível na sala de emergência e a creatinina é um marcador ruim de função renal, pois se altera tardiamente e depende de massa muscular, bem como dos estados edematosos dos pacientes.