"Em 26 de agosto de 2014, Jandira Magdalena dos Santos Cruz morreu ao realizar um aborto numa clínica clandestina no Rio de Janeiro. Seu corpo foi encontrado mutilado e carbonizado no dia seguinte [...]. Segundo a Pesquisa Nacional do Aborto, do Anis - Instituto de Bioética, estima-se que, só no ano seguinte da morte de Jandira, 416 mil mulheres abortaram na ilegalidade [...]. Para a antropóloga responsável pela Pesquisa Nacional do Aborto, Débora Diniz, essas mortes são sintomas de uma violação de direitos humanos que acontece no Brasil. A criminalização do aborto é uma grave violação de direitos humanos, com consequências para a saúde pública e a saúde da mulher. Ela viola direitos fundamentais, como a dignidade, a liberdade e a autonomia. Somente sendo livre para escolher quando e como ter filhos, a mulher pode ter uma vida digna, segundo a especialista [...]. Descriminalizar o aborto não desprotege a crença de ninguém. As pessoas que acham que o aborto não deve ser feito vão poder passar a vida sem fazer um”.
Disponível em <https://www.uol/estilo/especiais/vitima-do-aborto-ilegal.htm#vitima-do-aborto-ilegal>. Acesso em: 08 jan. 2019.
Tendo como referência as normas e os manuais técnicos do Ministério da Saúde, e a legislação específica sobre o abortamento, é CORRETO afirmar que: