Pode instalar-se por carência nutricional, parasitoses intestinais, perdas expressivas de sangue ou durante a gravidez, o parto e a amamentação.

Constituem grupo de risco para a anemia ferropriva as mulheres em idade fértil, idosos, crianças e adolescentes em fase de crescimento, e indivíduos que passaram por cirurgia de redução de estômago.

Os sintomas incluem palidez, cansaço, falta de apetite, apatia, palpitações, taquicardia, atrofia das papilas da língua, fissuras nos cantos da boca, alterações nas unhas e nos cabelos.

O diagnóstico inclui levantamento do histórico, avaliação clínica e dos hábitos alimentares, além da realização de exames laboratoriais (hemograma, sangue oculto nas fezes, por exemplo) e de imagem (ultrassom, endoscopia) para investigar a origem de possíveis perdas de sangue.

Uma dieta rica em carnes vermelhas e brancas, vísceras, vegetais cozidos e frutas ricas em ferro, fazem parte do tratamento recomendado ao paciente, além da reposição de ferro por via oral, em que o paciente deve ser orientado a ingerir o medicamento junto com a refeição (almoço ou jantar).