GABARITO: ANULADA

A vitamina B12 é um nutriente que, em conjunto com o ácido fólico, participa da síntese de DNA. Suas deficiências geram a chamada anemia megaloblástica, em que a produção comprometida de ácidos nucleicos faz com que os precursores hematopoiéticos cresçam em tamanho mas não consigam completar a divisão celular, no que chamamos de assincronismo núcleo-citoplasmático.

Esse aumento do citoplasma sem acompanhamento do núcleo gera as células megaloblásticas vistas na medula óssea e consequente anemia macrocítica em sangue periférico. Como todas as linhagens hematopoiéticas estão acometidas pela falta de síntese de DNA, pancitopenia leve é comum nesses quadros.

Há os precursores megaloblásticos na medula óssea são anômalos e sofrem destruição precoce na própria medula óssea, no processo conhecido como eritropoiese ineficaz, que ocasiona elevação dos níveis de desidrogenase lática (uma enzima citoplasmática) e bilirrubina indireta (um produto de degradação da hemoglobina), por liberação do conteúdo citoplasmático das células destruídas.

Os estoques hepáticos de vitamina B12 são extensos, durando 3 a 6 anos, em contraste com as reservas curtas de ácido fólico, de apenas 3 a 6 meses. Por esse motivo, a anemia megaloblástica na gestação decorre principalmente da deficiência de folato, cuja suplementação é sempre recomendada na gestação. Já deficiências de B12 ocorrem principalmente em gestantes que já apresentavam distúrbio prévio de absorção da vitamina, como aquelas submetidas a gastrectomias ou com doença de Crohn.

Com isso em mente, vejamos as alternativas: