Correta a alternativa B. Os estudos transversais, como o próprio nome sugere, são aqueles que cortam transversalmente a linha do tempo, tocando-a em um único ponto. Por isso, os participantes são avaliados uma única vez. prevalência. Podem ser descritivos (quando apenas descrevem um fenômeno) ou analíticos (quando analisam a relação entre uma a exposição e o desfecho por meio da razão de prevalências).

São observacionais, rápidos e baratos, podendo ser realizados por meio da aplicação de questionários, o que agiliza ainda mais o processo de aferição da exposição e do desfecho. São muito utilizados também para o planejamento de ações de saúde, já que avaliam a prevalência (ou a carga) de uma doença na população.

Nesse sentido, essas características fazem com que este formato de desenho epidemiológico seja amplamente escolhido por pesquisadores, especialmente em cenários de baixo investimento financeiro em pesquisa.

Porém, entre as suas desvantagens, temos o fato de que eles não conseguem estabelecer a relação causal entre a exposição e o desfecho, uma vez que eles não conseguem cumprir o critério da temporalidade. Para que uma relação seja causal, é necessário que a exposição anteceda ao desfecho na linha do tempo, afinal, não há como um fator ser a causa de um fenômeno se ele vem depois do fenômeno. No entanto, como a exposição e o desfecho são aferidos ao mesmo tempo nos estudos transversais, não conseguimos assegurar a temporalidade, atrapalhando no estabelecimento da relação causal.