A Síndrome de Burnout (ou síndrome de esgotamento profissional) pode gerar sintomas como despersonalização, redução da capacidade profissional, exaustão emocional, além de distúrbios de memória e cognição, que surgem devido à má adaptação do indivíduo ao estresse prolongado no ambiente de trabalho. Esse estresse pode ser agravado por conflitos pessoais nos relacionamentos profissionais e sobrecarga de tarefas.

Essa síndrome está especialmente associada a profissionais que atuam em áreas que exigem cuidados com outras pessoas e que lidam com demandas emocionais intensas de seus clientes ou pacientes.

É importante destacar que transtornos mentais e comportamentais relacionados ao trabalho (de menor gravidade) podem afetar até 30% dos trabalhadores. Inicialmente, os sintomas da Síndrome de Burnout costumam ser vagos e difíceis de identificar, mas com o tempo podem se tornar incapacitantes.

A Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho (LDRT), atualizada em 2024, aponta diversos fatores de risco para o esgotamento profissional, incluindo aspectos psicossociais, como a gestão organizacional, as condições de trabalho, as relações sociais no ambiente laboral, o conteúdo das tarefas, o ambiente físico de trabalho, a interação entre pessoa e tarefa, a jornada de trabalho, além de fatores como violência, assédio moral ou sexual, discriminação e riscos de morte ou trauma no trabalho.

A afirmativa está correta.